Projetos Culturais

Primeiro projeto Cultural proposto pela Fundação Dr. Carlos Barbosa oportuniza a publicação do Livro “Jaguarão e os Militares – Dois séculos na Fronteira”

 

 

A Fundação Carlos Barbosa Gonçalves iniciou a distribuição do livro JAGUARÃO E OS MILITARES – DOIS SÉCULOS NA FRONTEIRA, de autoria do Coronel James Bolfoni da Cunha, ex-comandante do 12º RC Mec.

A distribuição está sendo direcionada para universidades, bibliotecas públicas, escolas e organizações militares das Forças Armadas de todo o Brasil. Em Jaguarão, o livro será lançado oficialmente no início de maio, como parte das comemorações da Semana da Cavalaria, numa parceria do 12º RC Mec e da Fundação Carlos Barbosa.

A obra foi possível graças à Lei de Incentivo Fiscal do Governo Federal – Lei Rouanet, que permitiu a captação de recursos para viabilizar o projeto.

O livro tem por objetivo apresentar como os civis e os soldados construíram juntos à cidade, ao mesmo tempo em que auxiliaram a consolidar as fronteiras meridionais do Brasil.

Viveram em Jaguarão personalidades históricas como o marechal Manoel Luís Osorio e o brigadeiro Antônio de Sampaio, respectivamente, patronos da Cavalaria e Infantaria do Exército Brasileiro. A cidade também abrigou os oficiais-generais Carlos Resin, Astrogildo Pereira e Plínio Pitaluga e o coronel Bento Gonçalves da Silva. Nela, nasceu Oswaldo Cordeiro de Farias e estiveram aquartelados o “Regimento Osório” e o Batalhão “Arranca-Toco”. 

A cidade foi palco de inúmeros combates a partir da Guerra de 1801 e testemunhou a Divisão Auxiliadora, em 1816, e a Divisão Esquerda, em 1851, invadirem o Uruguai. Assistiu o retorno triunfante do Exército Imperial após a deposição de Rosas, foi tomada por tropas argentinas, sitiada pelos federalistas de Gumercindo Saraiva, enviou soldados para a Tríplice Aliança, Contestado, Movimentos de 1930 e 1932, 2ª Guerra Mundial e Haiti, dentre outros conflitos. Foi pelas mãos dos soldados do Exército que a ferrovia chegou a Jaguarão. Enfim, aqui batalhas aconteceram, tropas invasoras passaram, eventos políticos relevantes tiveram lugar.

E foi com o intuito de contar esta história que a Fundação Carlos Barbosa Gonçalves e o Cel Bolfoni levaram adiante este projeto que busca, em última análise, resgatar o rico passado de Jaguarão.